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A Carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses é provavelmente a última carta que Paulo escreveu durante sua primeira prisão em Roma.
Ele escreveu aos filipenses para agradecer pela oferta que enviaram para apoiá-lo enquanto estava na prisão e para assegurar-lhes que Epafrodito se recuperou de sua grave doença.
Provavelmente foi escrito logo depois de Efésios e Colossenses, por isso tem algumas semelhanças com essas cartas.
A carta é atribuída a Paulo e Timóteo.
Esta carta foi escrita tanto para os membros quanto para os líderes da igreja em Filipos. Esta igreja foi fundada anteriormente cerca de uma dúzia de anos antes, quando Paulo, Timóteo, Lucas e Silas
batizaram Lídia e a sua família na Segunda Viagem Missionária (Atos 16:11-15).
Paulo faz referência a esse evento alegre em Filipenses 1:5. Os primeiros onze versículos da carta mostram que Paulo e Timóteo tinham um relacionamento próximo com esta igreja.
Quando Paulo escreve sobre estar na prisão e viver uma vida digna do Evangelho, suas palavras são encorajadores. Eles não parecem ser uma defesa de seu apostolado como em alguns de seus outros cartas.
As palavras de Paulo em Filipenses 2 são palavras de encorajamento para nos tornarmos mais maduros e unificados. A crescente maturidade dos filipenses é de extrema importância porque eles ainda estão
sendo assediados pelos cristãos judeus, que ensinam a importância de seguir as Leis de Moisés, inclusive pela circuncisão.
Paulo garante que essas pessoas estão erradas. Suas palavras em
Filipenses 3:7-13 são alguns de seus testemunhos pessoais mais poderosos.
Filipenses 3:20-21 mostra que os filipenses, como seus vizinhos em Tessalónica, são influenciados por sua compreensão de que Jesus voltará e eles poderão participar da ressurreição.
Como em muitas de suas outras cartas, na carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses ele pede que a igreja seja unificada. Como parte disso, Paulo os encoraja a ter as atitudes e processos de pensamento corretos. Suas palavras de Filipenses 4:4-8 são algumas das palavras mais encorajadoras em qualquer uma de suas cartas.
“Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!
Que a moderação de vocês seja conhecida por todos. Perto está o Senhor.
Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês.”
