Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.
A maioria de nós associamos a liberdade com aspetos politicos. Achamos que a democracia ou outra qualquer ideologia politica poderá ser a solução para os problemas de liberdade que cada vez mais afligem o mundo que temos construído.


Pensamos que, se encontrarmos a ideologia certa, poderemos mudar o mundo e torna-lo melhor.
No entanto, a História prova-nos que a liberdade sempre foi algo muito frágil.
Presa por uma linha ténue, vai balançando de um lado para o outro. A sua instabilidade é conduzida à medida de cada pais, politica, cultura ou religião.
Com supostas boas intensões, foi-nos ensinado que a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do outro. Mas será verdade? Será que a liberdade que temos na nossa própria existência e vontade, nos liberta a nós e ao outro?
Muitos têm tentado compreender esta difícil questão através não só da politica mas da filosofia, da cultura, do estudo dos comportamentos, ou de uma religião feita à medida dos nossos desejos.
Mas alguém conseguiu alguma vez fechar o assunto sem que subsistam mais dúvidas do que certezas? Mais acertos do que erros?
Que prisão é esta então em que a humanidade desde sempre se encontra sem que pareça haver solução?
Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.
Precisamos escavar mais fundo. No entanto, mesmo que a palavra não nos agrade, o preço desta servidão chama-se Pecado. É o pecado ao qual gostamos de colocar outros nomes mais dissimulados, que nos leva a sermos escravos em vez de livres. Ele é que nos acorrenta a essa condição da qual não nos conseguimos livrar.
É sobre isso que Jesus nos chama a atenção dando-nos a conhecer a resposta para as amarras a que estamos ligados.
No Evangelho de João 8:34-36 , numa conversa com os fariseus. Eles eram aqueles que pensavam ser perfeitos e livres por serem descendência de Abraão e nunca terem servido a ninguém. Não tinham entendido que eram servos deles mesmo e do pecado que governava o seu interior.
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”